Vento




Oh o vento Príncipe dos príncipes, tudo pode!
Diante dele somos nada, se ÉS bravio nos causa medo,
Se fores brando e fresco nos inunda de prazeres.
A qualquer modo somos escravos de vossos desejos, sejam quais forem.

Ditamo-nos; Andamos ao sabor do vento, é a mais pura verdade.
Tu ditas às regras, e seguimos sem ao menos reclamar, por medo, respeito, ah não o sei dizer.
A brisa fresca de uma tarde quente acalente meu coração perdido em pensamentos.
O bosque que abriga árvores sucumbe ao teu doce vai e vem.
As gotas que semeiam a terra, transformando-se em chuva, seguem ao teu sabor,
Serpenteiam rios, mares, criam ondas, vivenciam choques e impactos e tudo sede aos teus mandos.
Ó Príncipe seja piedoso e calmo.


Namastê


Créditos:Janete Fuzaro

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